3 de julho de 2013

The Fosters | REVIEW


A proposta de The Fosters parece bem simples: Mostrar uma família e seu cotidiano. Mas o simples se torna um pouco mais complexo pelos adicionais que foram colocados na história.

A complexidade vem das situações em si, mas vem principalmente dos tabus. A sociedade como um todo - principalmente aqui no Brasil - não está acostumada a ver o que The Fosters mostra. E é por isso que a série é legal, e é por isso que ela é diferente do que a gente vê por aí.

A série aborda temas polêmicos: Casamento entre duas pessoas do mesmo sexo, adoção feita por um casal homossexual e racismo. Além disso existem outros vários outros temas. Mas o legal mesmo é o seguinte: A série mostra que todos esses temas polêmicos não deveriam ser tão polêmicos assim. Sabe aquele ditado, gente como a gente?

Enfim, vamos à história: Callie é uma garota de 16 anos que faz parte do sistema de adoção. Ela detona o carro do pai adotivo e vai pro reformatório, apanhando de um monte de garotas no seu último dia lá. Em sua saída, Lena, vice diretora de uma escola, aceita abrigar Callie até que a menina esteja pronta pra voltar pro sistema de adoção.


Ao chegarem na casa, Callie descobre mais sobre a família Foster: Lena e Stef são um casal de lésbicas que criam três filhos, sendo dois gêmeos adotivos - Mariana e Jesus - e um biológico, cujo pai é o ex-marido de Stef e policial como ela - Brandon.


Quanto aos filhos: Mariana é uma patricinha mimada, enquanto Jesus é um amorzinho <3. E Brandon é o certinho da família, estudioso, toca piano e tem a namorada mais atenta do universo.


Pela postura de Callie, todos acreditam que ela não passa de uma garota-problema, e que logo ela fará algo pra fugir da casa. E estavam certos. Só os motivos que estavam errados.

Callie conta para Brandon - com quem ela se sente mais à vontade, se é que vocês me entendem - o real motivo: Jude.


Bem, aí começam as confusões na família Foster: Pai ausente de Brandon quer voltar a ser parceiro de Stef na polícia, Brandon deixa de ser o certinho-nhenhenhen que era, Mariana conhece a mãe biológica e faz coisas erradas pra ajudá-la, Jesus faz de tudo pela irmã gêmea, Lena e Stef têm confrontos... Tudo o que é normal em uma casa, afinal de contas.

Mas por que assistir? Porque é legal ver os tabus sendo quebrados. Porque a história parece ser intensa, apesar de os temas serem abordados com bastante sutileza. Porque a J-Lo é a produtora. Porque Jesus é o Max de Os Feiticeiros de Waverly Place. Porque é diferente.

Aliás, é bom deixar claro que tem uma pegada bem Disney. Afinal, pra quem não sabe, a ABC Family é uma subsidiária da Disney. Então é uma produção beeeem leve, tá?

Eu recomendo a série pra quem tiver interesse em entender a dinâmica de uma família como a dos Fosters. Mas pra quem estiver procurando por algo mais intenso, essa não é a melhor indicação.

Clique aqui para ter acesso ao download da primeira temporada - que, até então, tem apenas 5 episódios.

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